terça-feira, 9 de julho de 2019

Análise de Laura Almeida: Educação a Distância e Profissional do Futuro 4.0

#tecnologia #EaD #Evolução #Educação
Muitas ferramentas na palma da mão: carteira de motorista, imposto de renda, cpf, e tantos outros documentos e aplicativos que facilitam nosso dia a dia, já não precisamos pegar fila no banco pra fazer uma transferência, nem tão pouco ir à lotérica pra realizar aquela aposta no premio da megasena. As coisas estão mudando, o mundo virtual está crescendo e cada vez mais a tecnologia tomando seu espaço, e um novo conceito já vem enchendo de duvidas a cabeça de muita gente. Algumas coisas têm apresentado “4.0” em suas denominações como demonstração de que estão alinhadas a esse novo conceito, por exemplo, Manutenção 4.0, Indústria 4.0, Educação 4.0, mas o que significa esse “4.0”?
Então vamos a um pouquinho de história, você já deve ter ouvido falar em Revolução Industrial, a primeira aconteceu em meados de 1784, com o tear, as maquinas a vapor e a mecanização, a segunda ocorreu quase 100 anos depois com as Linhas de montagem, produção em escala e a eletricidade, já a terceira em 1969 deu inicio com o surgimento dos computadores, internet, robótica e automação. Dai já vemos o quão significativas foram às mudanças, e focando apenas na indústria já percebemos grandes transformações. Atualmente uma nova revolução está acontecendo, e o verbo é no presente (ESTÁ) por que tem passado despercebido para alguns.
Mas já ouviu falar em Internet das coisas (IoT), onde até a geladeira avisa via smartphone que não tem mais leite ou verduras, e ainda robótica avançada, manufatura híbrida, big data, impressão 3D, inteligência artificial, computação em nuvem e sistemas de simulação virtual? Pois é, parece coisa de filme, mas essas são as principais tecnologias dessa nova Revolução Industrial, mais conhecida como Indústria 4.0 que vem para revolucionar o mercado de trabalho e a educação também.
Não dá mais para pensar em fazer, por exemplo, em fazer um curso com a ideia de que vai aprender a montar e desmontar um motor, sem se preocupar com a utilização de sistemas de manutenção, neste novo conceito da Indústria, serviços considerados repetitivos, como por exemplo, apertar parafusos será realizado por máquinas.
Mas quem irá interagir com esses novos elementos nas organizações? Será então a extinção do emprego para a humanidade e as maquinas dominarão o mundo? NÃO. É certo que algumas profissões serão extintas, mas muitas outras novas serão criadas, diante deste novo cenário o que devemos realmente pensar é: “Qual tipo de profissional o Mercado precisa para interagir com esse novo conceito da indústria? ”.
De acordo com o Relatório divulgado no World Economic Forum, sobre o futuro das profissões os “requisitos de trabalho e perfis de habilidades estão mudando rapidamente” e as Escolas e Universidades precisam passar por mudanças para assim estarem aptas a preparar os futuros profissionais.
Em junho de 2016 a revista Exame OnLine publicou o artigo “Como será o profissional da indústria 4.0?”. Onde relatou que “Uma pesquisa da consultoria Roland Berger estimou a escassez de mais de 200 milhões de trabalhadores qualificados no mundo, nos próximos 20 anos”, não estamos falando aqui que não haverá vagas, mas que não haverá profissionais para ocupar essas vagas, o motivo é que o perfil das vagas mudará. Gabriel Almeida, gerente de engenharia e logística da empresa de recrutamento Talenses, em entrevista à Exame disse que “É preciso se especializar em diversas frentes e conhecer um pouco de cada coisa. Tem que gostar de tecnologia, de inovação e, principalmente, ter curiosidade para aprender e acompanhar uma indústria que sempre se reinventa”. 
Vamos então pegar três palavrinhas da fala de Gabriel Almeida: TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E CURIOSIDADE.
Nesse contexto vamos pensar na educação: O aluno vai para uma sala de aula, passar 4 horas ouvindo o professor falar conceitos e ficar copiando no quadro branco e isso já não será suficiente para a aprendizagem, na realidade Mozart N. Ramos, especialista em Educação e diretor do Instituto Ayrton Senna disse que “A informação hoje não está mais só com o professor. O aluno não vai mais aguentar alguém só falando por uma, duas, três horas, só escutar. Temos uma Escola do século XIX, um Professor do século XX e um Aluno do século XXI”.
Pensando em revolução, podemos observar que a educação tem se transformado, atualmente vem oferecendo a modalidade EaD que nem é tão novidade assim, se lembrarmos dos cursos por correspondência das décadas de 40, 50, 60 e 70, mas ainda assim observamos certo preconceito, mas, se no mercado de trabalho as organizações estão em constante interação com a tecnologia e querem sempre inovação por que a educação também não poderia se utilizar destes mecanismos? A EaD proporciona interação com a TECNOLOGIA e habilidade em utilizar sistemas online, mostra o conceito de INOVAÇÃO “ao pé da letra” e exige um aluno CURIOSO, empreendedor que se sinta responsável pelo seu próprio aprendizado.
O aluno interage com os ambientes virtuais através de vídeo conferencia, vídeo aulas, chats, blogs, biblioteca virtual e fóruns. Os materiais de alta qualidade proporcionam um aprofundamento maior dos temas e disciplinas e ficam disponíveis para acesso quantas vezes o aluno tiver necessidade de revê-los possibilitando maior fixação.
A EaD tem sido a melhor alternativa para continuação dos estudos não somente para quem vive em áreas remotas, mas também para aqueles que têm uma rotina de trabalho que não permite dispor de tempo para frequentar uma faculdade presencial. De acordo com o Relatório do Censo da Educação Superior 2017, divulgado pelo MEC “O número de ingressos em cursos de graduação a distância tem crescido substancialmente nos últimos anos, aumentando sua participação no total de ingressantes de 15,4% em 2007 para 33,3% em 2017” e “já atende mais de 1,7 milhão de alunos, o que representa uma participação de 21,2% dos alunos de graduação no país”.
Mas e o mercado de trabalho como vê a EaD?
Em primeiro lugar vale lembrar que no certificado de conclusão de curso NÃO consta a modalidade em que o curso foi realizado então no mercado de trabalho sua escolaridade diante da vaga é que vai fazer toda diferença. Para as empresas o nível educacional alcançado pelos candidatos é umas das informações mais relevantes numa triagem de currículos, o selecionador levara em consideração apenas curso e carga horaria ou mesmo as notas, mas a modalidade – EaD ou Presencial – não será um aspecto relevante.
Avançando uma etapa, o candidato “enfrenta” a fase de entrevista, onde então poderá expor suas habilidades e competências, nesse momento um aluno de EaD também poderá ressaltar algumas das principais competências adquiridas no processo de aprendizagem a distancia, tais como: Organização, Foco nos resultados, Gestão do tempo, Concentração e Disciplina, bem como sua familiaridade e facilidade para lidar com sistemas online e o meio tecnológico, tendo em vista que todo em seu processo de aprendizagem utilizou-se da interação com o ambiente virtual.
Fazendo uma analise por outro ângulo, colocar como exigência o ensino presencial na “era digital”, seria, não apenas discriminatório, mas também um retrocesso, visto que até os processos seletivos estão se adaptando às novas ferramentas tecnológicas. Dentre as ferramentas podemos citar: Divulgação em Redes Sociais para captação de currículos via e-mail, entrevistas preliminares por Telefone, Vídeo Chamada ou mesmo já como pré-requisito o candidato deve enviar um Vídeo de Apresentação através do Site da Empresa. Frente às novas interações da Tecnologia com os processos seletivos a Revista ‘Época Negócios OnLine’, publicou em janeiro de 2018 uma pesquisa realizada pelo LinkedIn, a qual trata da tendência crescente em se adotar a IA – Inteligência Artificial – nos processos de um futuro não tão distante.
Nesse contexto a educação e a forma de profissionalização tende a exigir mais protagonismo do educando que, segundo o educador Antonio Carlos Gomes da Costa, se torna o elemento central da prática educativa, participando ativamente de todo o processo de aprendizagem, desde a elaboração, a execução até a avaliação das ações propostas. 
E esse é o tipo de profissional que irá atuar nessa “nova era” da tecnologia, não haverá mais espaço para serviços que demandem força bruta, mas competências, onde seu conceito é a soma de conhecimentos e habilidades para tomar decisões rápidas e eficazes.




Publicado originalmente em http://pedroreis.portalcanaa.com.br/?p=3896 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O q acontece quando não estou atento?

Ontem estive fazendo algumas observações referente a como estamos agindo ao utilizar as ferramentas de comunicação, estive observando por exemplo o Linkedin, uma boa ferramenta de Networking e de certa forma me assustei ao perceber que muitos estão se sabotando.
Isso mesmo, O que é sabotagemSabotagem significa toda a ação que visa prejudicar o trabalho de alguém, é claro que não estamos fazendo isso com a intenção de nos prejudicar, mas infelizmente o fato de não estamos atentos vem desfavorecendo nossa imagem.
O grande vilão é a falta de atenção
Ao visualizar que alguém postou sobre uma vaga, muita gente deixa a ansiedade agir e vai logo colocando "estou disponível", "tenho interesse", "favor avaliar meu perfil", e na maioria das vezes, como observei, dentro da informação da vaga descreve o que fazer para concorrer à mesma: "Interessados enviar currículo para o e-mail...". Parece até um absurdo, mas é isso mesmo, muitos estão deixando de ler o que diz na mensagem, muitas vezes a pessoa que postou a vaga nem está ligada ao processo, então do que vai adiantar um comentário desatento?
Fico preocupada que por causa da frase que coloquei na imagem que escolhi para minha postagem (TEMOS VAGAS) eu receba vários comentários de pessoas se colocando disponíveis para ocupar a vaga (que na realidade nunca existiu).
É necessário nos autoanalisarmos e darmos mais atenção aos detalhes, não agir por impulso, para que quando encontrarmos uma oportunidade estejamos cientes da melhor forma de conquistarmos nosso lugar.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O que me Falta??

Tenho visto muitos posts de pessoas reclamando da vida, da profissão, da carreira, insatisfeitos com tudo e com todos, e interessante que a culpa sempre é do chefe, do governo, da família... Por que ninguém se pergunta: o que me falta para mudar a situação?
Estive outrora recordando uma das aulas de psicologia da faculdade, onde o professor nos fazia a seguinte pergunta: "Tenho duas vagas pra vocês - uma com salário fixo e CLT para tirar cópias em um escritório, e a outra como assistente em uma grande consultoria não remunerado (para adquirir experiência)". Assim lançou a pergunta aos alunos do 4º período de Administração - "Qual vocês escolheram? ".
Eu fiquei analisando bem a pergunta até que chegasse minha vez, pois fiquei pensando em minha situação naquele momento, onde tinha a maior dificuldade em conseguir a passagem de ônibus pra ir à faculdade que cursava com bolsa integral, filha de vendedora autônoma, e então respondi: No momento atual preciso de estabilidade - CLT, Salário fixo - tirar cópias não era minha realização, era tentadora a experiência em uma grande consultoria, mas naquele instante não era o que eu estava PRECISANDO.
AS VEZES PRECISAMOS ABRIR MÃO DE ALGUMAS OPORTUNIDADES, PARA CONCLUIR ALGUMAS METAS
O professor explanando sua analise das respostas enfatizou que cada um tem um motivo para sua escolha, ou seja cada um reconhece aquilo que realmente fará diferença na realização da tarefa.
Acabei de ver dois artigos de Murilo Leal que fala o quanto cada vez é mais importante saber reconhecer qual o sentido da sua carreira, por que vemos tantas pessoas desanimadas com seus empregos atuais, ou mesmo com o rumo que tem dado a sua vida?
Em um vídeo sobre coaching falavam sobre motivação de uma forma diferente, ele incentivava a procurar entender quais os valores que regem nossa vida, ou seja, o que lhe motiva mais? é a busca por reconhecimento? segurança? o anseio por estar sempre ajudando ao próximo?
No fim das contas tudo se resume em autoconhecimento.
Se sei como meu cérebro entende cada situação fica mais fácil traçar uma rota ou mesmo aceitar a que está-se trilhando.
Não adianta ficar reclamando ou demonstrar insatisfação com a vida que vem "levando" se não faz ideia do que está buscando pra sua jornada.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

"Eu Empresa"


Para meu primeiro post, refleti bastante sobre o que dizer, lembrando que esse blog trata de opiniões, abro as portas do pensamento com uma pergunta: “Estou onde queria estar?.
Hoje aos 30 anos fico lembrando quantos planos fiz e quantas vezes mudei de rota, e agora vejo que poderia estar melhor se tivesse buscado mais e planejado corretamente.
Temos algumas teorias quanto a alcançar os objetivos que queremos:
“DEIXA A VIDA ME LEVAR” (Musica de Zeca Pagodinho): Neste caso, não há planejamento algum, não se vislumbra o futuro, mas no fim as queixas são inúmeras.
“SE NÃO SABES ONDE QUERES CHEGAR QUALQUER CAMINHO SERVE” (Alice no país das maravilhas): Quando se deparou com dois caminhos Alice nos país das maravilhas se perguntou qual deveria seguir, o gato risonho então perguntou onde ela queria ir, sem saber a resposta, o gato respondeu que não importava que caminho usasse, já que nem ela sabia onde queria ir. É assim com nossas vidas, temos que ter um foco, algo que nos impulsione a seguir em frente, senão estaremos como folhas ao vento.
PDCA - Idealizado por Shewhart, teve Deming como o responsável pelo seu desenvolvimento e utilização prática. Trata-se de uma metodologia gerencial que pode ser utilizada para controle do processo ou para pequenas e constantes melhorias (conhecidas como kaizen). Devem estar se perguntando o que isso tem a ver com sua vida pessoal? Vamos analizar cada letra do Ciclo: P-Planejamento - devem ser definidas metas e os métodos para alcançá-las, lembram de Alice no pais das maravilhas? Se ela tivesse traçado uma meta, um destino, ela saberia como chegar lá. D – (Do) Execução – Nesta faze vamos a pratica, começar a executar os métodos que definimos para alcançarmos as metas, Se defini pra minha vida que em cinco anos quero ser pós-graduada, tenho que iniciar realizando vestibular, cursando a faculdade, e concluindo a mesma para estar apta a entrar em uma pós graduação e concluir minha meta. C – Controle - é quando ocorre a comparação das metas definidas em P com os dados coletados na fase D. A cada método definido faço constantemente a verificação se tudo que estou fazendo realmente me levarão à alcançar a meta. Caso perceba que algo que estou fazendo não me levará a alcançar o objetivo devo corrigir e retornar ao caminho traçado, o que nos leva a ultima letra do Ciclo PDCA.  A – Ação Corretiva - caso tudo ocorra como o planejado, deve-se manter o planejamento, normalizando as operações. Caso não seja atingido o planejado, deve-se analisar o motivo para descobrir a causa fundamental e propor um plano de ação para corrigir os problemas.
Assim como são as empresas é a nossa vida, buscando a melhoria contínua conquistamos nosso espaço.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Meu concorrente e um balão de ar quente.

Outro dia durante o trabalho ouvi um empreendedora falando sobre um concorrente e como ela o enxergava e o quanto ela se sentia incomodada em ter alguém tão próximo oferecendo o mesmo serviço na região.  
Fiquei pensando em como por muito tempo a concorrência tem sido vista muitas vezes como um vilão,  aquele que deseja de qualquer forma "destruir" minha empresa. 
Mas vejamos de outra forma. Imagine sua empresa com um balão que funciona a base de ar quente.
"Balões de ar quente fazem isto com um queimador posicionado sob o envelope do balão, quando o ar no balão esfria, o piloto pode reaquecê-lo acionando o queimador."(http://ciencia.hsw.uol.com.br/baloes-de-ar-quente.htm)
Partindo para a minha idéia de que sua empresa é um balão de ar quente vejamos o seu concorrente como o queimador,  sim,  o principal motivo para que seu balão permaneça no ar.  Parece meio loucura,  mas como somos fadados ao comodismo, achando que está tudo "indo muito bem," deixamos o ar que deveria nos manter no em vôo livre,  esfriar... e quando aparece um concorrente reclamamos.
Sugiro pensar da seguinte forma: a concorrência deve nos fazer pegar papel e caneta e nos autoavaliarmos como empresa: o que ele tem que eu deixei de ter?  Por que meus clientes deixaram de vir aqui e estão indo lá?? 
Se apareceu a concorrência algo diferente está acontecendo no mercado e provavelmente você nem percebeu; seu concorrente deve ser como o "queimador" que ajudará a esquentar mais uma vez o ar ou seja,  fara com que saia da zona de conforto e busque as melhorias necessarias que nos ajudarão a subir novamente.  



"Tudo é uma questão de opinião"

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sexta-feira, 31 de julho de 2015

O Blog

Não vou dizer que é correta... nem vou dizer que não é aplicável... opinar em algo é expor o que vc acredita,  os outros que avaliem se é válida ou não.
Este blog será uma junção de idéias,  uma divulgação de opinião...
Falar de Administração!  Pensar Administração.